A escleroterapia é um tratamento utilizado para eliminar varizes e pequenas "aranhas", injetando uma solução esclerosante diretamente nos vasos sanguíneos afetados.
A escolha entre escleroterapia líquida e escleroterapia com espuma depende de vários fatores e é fundamental que a decisão seja tomada com base numa avaliação médica individualizada.
O fator mais importante ao decidir entre as técnicas é o tamanho e localização das veias a serem tratadas. Veias pequenas e superficiais, como vasinhos, são melhor tratadas com a escleroterapia líquida. Já veias maiores e varizes, especialmente as que exigem tratamento mais profundo, respondem melhor à escleroterapia com espuma.
Outros fatores incluem o estado geral da saúde vascular do doente, histórico de tratamentos anteriores e a tolerância a diferentes métodos.
A maioria dos doentes relata apenas um leve desconforto durante o procedimento. Podem sentir uma leve sensação de ardor ou picada no local da injeção, mas a dor é geralmente mínima, transitória e tolerável. Podem ser associadas diversas medidas para aumentar o conforto.
Os efeitos colaterais podem incluir pisaduras, inchaço, manchas escuras temporárias na pele e, raramente, inflamação ou alergia ao esclerosante. Esses efeitos costumam ser temporários e desaparecem em poucas semanas.
Na maioria dos casos, os doentes podem retornar às suas atividades diárias imediatamente após o procedimento, embora seja recomendado evitar exercícios intensos e exposição prolongada ao sol por alguns dias.
O número de sessões varia de acordo com o tamanho e a quantidade de veias a serem tratadas. Normalmente, são necessárias várias sessões para obter resultados satisfatórios, especialmente em casos de varizes mais pronunciadas.
Sim, o uso de meias de compressão após a escleroterapia é geralmente recomendado para ajudar no processo de recuperação e melhorar os resultados do tratamento. O tempo de uso varia conforme a orientação médica, mas geralmente são dois dias.
A dor em ambos os procedimentos é similar e mínima, variando de leve desconforto a uma leve sensação de ardor no local da injeção. A diferença principal está no tamanho das veias tratadas e não na técnica em si. O desenvolvimento é maior nas veias mais finas e superficiais.
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Médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular
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